terça-feira, 25 de agosto de 2009

E isto faz um dia...


-Então M*, porque me estás a dar tantos beijinhos?

-Porque gosto de ti. Gosto muito de ti

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Encontrei esta crónica do Alvim algures. Esta crónica tem qualquer coisa de...

“Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e por vezes — em mais casos do que se possa imaginar — existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram — querem — mas quando gostam — e podem gostar muito — há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açúcares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui, que me irrita a pele.
Ora, por vezes o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos. E muitas das vezes sabendo deste nosso problema escolhemos para nós aquilo que sabemos que invariavelmente iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que — aqui entre nós — é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de dez anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou — e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide — foram as expectativas que nós criámos em relação a ela. Impressionados?
Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é difícil — dizem — é saber quando gostam de nós e quando afirmam isto, bebo logo dois “dry” Martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil, porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “Ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “Ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “Ai que não vi a tua chamada não atendida”. Quando se gosta de alguém — mas a sério, que é disto que falamos — não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há SMS que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque não recebi as flores que pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.
Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de impossibilitar o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campainha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém — e estou a escrever para os que gostam — vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante do que nós."

Senha n.º 332

Ontem foi um daqueles dias.
Tudo começa com a correria para evitar perder o comboio ( pois aqui no «deserto» só há comboios de hora a hora).
Segue-se uma ida até à caixa geral de depósitos, onde se espera uma hora para ser atendido. Mais duas horas para o «Jorginho» abrir uma conta. Como se não chegasse, almoço num restaurante onde me servem uma bebida estragada ( os efeitos viriam a sentir-se mais tarde ).
Viagem de metro, barco ( talvez a melhor parte do dia. Andei num dos cacilheiros abertos, em que podemos ir do lado de fora. Há anos que não apanhava um destes.), metro outra vez, e chega-se aos Restauradores. Creio que a loja do cidadão nos Restauradores é o sítio do país onde há maior perigo de contágio de gripe A. O facto de se ter de esperar 4 horas para ser atendido, não ajuda muito. A simpatia das funcionárias sempre presente ( ou não. Secalhar já elas foram infectadas).
Viagem de metro, barco , metro outra vez, e chega-se ao pé da boleia. Lancha-se, e não se resiste á tentação de uma bola de berlim, daquelas cheias de açucar e com o creme a sair. Bónus: Bola estragada.
Isto tudo com duas horas de sono.
Que dia maravilhoso.

Segue-se uma viagem para o «deserto»(?) por tempo indefinido.
Sem internet.
Sem rede telefónica.
O paraíso.

domingo, 16 de agosto de 2009

"Rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me the truth"

Vi hoje um filme que há muito esperava ver.
Superou as minhas espectativas ( que já eram muito altas ), e que posso considerar um dos filmes da minha vida.




"Em 1990, com 22 anos e recém-licenciado, Christopher McCandless ao terminar a faculdade, doa todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, muda de identidade e parte em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Abandona, assim, a próspera casa paterna sem que ninguém saiba e mete-se à estrada. Deambula por uma boa parte da América (chegando mesmo ao México) à boleia, a pé, ou até de canoa, arranjando empregos temporários sempre que o dinheiro faltasse."
Sinopse completa aqui.

Altamente recomendado:

Into the wild - O lado selvagem

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Último dia em Odemira, último dia na Zambujeira.
O que me resta para hoje é fazer as malas para amanhã voltar para casa. Lá vamos voltar à rotina. Mas sabe bem, depois destes dias voltar ao "Lar , doce lar".
Para o ano o regresso é mais que certo ( pelo menos a vontade é !).

P.S: E tablete e meia de chocolate já foram. É para a desgraça.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

David Fonseca - A cry 4 love - Videoclip

No twitter: "Newsflash! Vamos antecipar a estreia do vídeo de "A Cry 4 Love", amanhã às 9h00 já estará disponível em http://www.davidfonseca.com/!"

E foi hoje que pudemos ver este vídeo, dirigido pelo próprio David:



Adorei, tanto a música como o vídeo. Dá vontade de rever vezes sem conta. :)
Apetece-me dizer (mais uma vez) : AHH, ganda David !
Tenho alí três tabletes de chocolate Nestlé, no "cesto das doçuras".
Hum, é desta que vou deixar de passar nas portas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O trailer promete.
Dia 13 de Agosto, em www.davidfonseca.com , estreia do vídeo em primeira mão.
Amanhã: Odemira. As saudades já apertam.
Tenho esperado ansiosamente para voltar a comer o cozido de grão que só feito pela avó sabe bem, e por passear à noite à beira rio, depois de um belo dia passado na praia.
Saudades do barulho dos sapatos sobre o piso de madeira, dos abraços e beijos à chegada. Dos mimos, e da sensação de não fazer verdadeiramente nada. Saudades do cheiro da casa, de passar os dias na biblioteca , e de cada dia começar a ler um livro novo.
Saudades.
Amanhã já não vão existir.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Quase





Imagens:
Zambujeira do mar,
Serra do Açor e
Odemira





É o regresso à infância em grande estilo.
E sabe cada vez melhor...

Imagens:
Super Mario e Sonic the Hedgehog.
"O actor português Diogo Morgado vai integrar, como protagonista, o elenco do filme "Mary, Mother of Christ", de James Foley, que conta com nomes como Al Pacino, Peter O´Toole e Jessica Lange, noticiou a publicação Hollywood Reporter."

Notícia completa aqui.
Muitos parabéns Diogo :)